O Secretário Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural enalteceu hoje, em Angra do Heroísmo, os cursos de formação na área da agricultura lecionados pelas escolas da Região, defendendo serem uma mais-valia para a continuidade da produção de alimentos nos Açores.
António Ventura falava na cerimónia de entrega de diplomas de formação profissional aos seis alunos de três diferentes instituições de ensino que realizaram estágios em contexto de trabalho no Serviço de Desenvolvimento Agrário da Ilha Terceira.
“Com esta cerimónia de entrega de diplomas, queremos dizer que estamos disponíveis para continuar esta parceria e cooperação que contribui para a agroprodução no arquipélago”, frisou.
“Nos Açores, precisamos de pessoas habilitadas, quer ao nível técnico superior, quer no nível intermédio, quer no âmbito de outro tipo de formação continua ao longo da vida, para produzirem mais alimentos e as escolas são fundamentais nesse processo, naquilo que é a vossa sensibilização para esta vertente”, disse o governante.
“Uma região que não produz alimentos é uma região podre, porque a riqueza de uma região também se mede por aí, pela sua capacidade de produzir alimentos”, disse ainda António Ventura, acrescentando que “num mundo em ebulição” devidos à guerra entre a Rússia e a Ucrânia e aos conflitos que acontece no médio oriente, é fundamental que, numa região como a nossa, se produzam alimentos e se garanta a autossustentabilidade, pensando no momento atual e no futuro”.
“É uma segurança para quem vive nos Açores ter uma estratégia para aumentar a nossa capacidade de produzir em termos agrícolas”, disse ainda o Secretário Regional.
António Ventura aproveitou a oportunidade para felicitar as escolas pela iniciativa dos cursos e por terem essa sensibilidade relativamente à aérea da agroprodução, solicitando às escolas que continuem com esta formação no âmbito da agricultura.
“Terão, da nossa parte, não só o apoio em termos de contexto de trabalho, mas também se considerarem outro tipo de curso de formação que necessite dos técnicos da casa, da experimentação, da investigação. Se no início de cada ano letivo quiserem definir uma cooperação no âmbito da investigação e experimentação ‘in loco’, nos nossos terrenos, também temos essa disponibilidade”, concluiu o governante.