O Secretário Regional da Agricultura e do Desenvolvimento Rural enalteceu hoje, em Vila do Porto, o Serviço Florestal de Santa Maria pela capacidade de operacionalização para a requalificação de caminhos rurais em pavimentos de betão.
António Ventura, falava na cerimónia de inauguração do Caminho Rural Pias de Junça, na freguesia de Santo Espírito, em Santa Maria, uma empreitada que esteve a cargo da Direção Regional dos Recursos Florestais, através do Serviço Florestal daquela ilha e que foi executada na totalidade com recursos daquela entidade.
“O Serviço Florestal de Santa Maria ganhou, assim, uma nova operacionalidade e uma nova valência com a execução, pela primeira vez, desta obra de pavimentação em betão, demonstrando assim, a sua capacidade para continuar a contribuir para a beneficiação de caminhos agrícolas na ilha de Santa Maria”, destacou.
A obra de beneficiação e pavimentação do Caminho Rural Pias de Junça consistiu na construção de 946 metros de valetas em betão, 195 metros de muro em betão ciclópico e pavimentação de 1.226 metros em betão, e foi realizada através de um concurso público apenas para a aquisição de bens.
“Este caminho, cuja extensão é de 1.226 metros, beneficia cerca de 53 hectares de pastagem, cinco hectares de floresta, servindo um total de 10 explorações privadas, ao garantir o acesso a estas parcelas”, disse António Ventura.
“São investimentos desta natureza que promovem a melhoria das condições de trabalho dos agricultores e conseguem aumentar a rentabilidade das explorações, assim como demonstram a capacidade dos nossos serviços para contribuir para melhorar as acessibilidades”, referiu.
Na ocasião, o governante voltou a defender a importância da manutenção e preservação dos caminhos agrícolas e rurais, assim como a relevância da revisão do Estatuto das Vias de Comunicação Terrestre na Região Autónoma dos Açores.
“Para além das diversas tipologias de redes viárias existentes, designadamente, a rede regional, a rede municipal, a rede agrícola e a rede rural e florestal, existem ainda muitos caminhos cuja responsabilidade não pertence a nenhuma entidade, pelo que essa revisão vai permitir atribuir um ‘dono’ aos caminhos, assim como uma responsabilidade de manutenção dos mesmos”, defendeu.